PORTARIA 109/11 - SVMA

EDUARDO JORGE MARTINS ALVES SOBRINHO , Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei e nos termos do disposto no artigo 47, da Lei nº 14.887, de 15 de janeiro de 2009.

RESOLVE:

I.Designar os membros que comporão o Conselho Consultivo da Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz, para exercer mandato de dois anos, nos termos do disposto na Lei nº 14.887, de 15 de janeiro de 2009, especialmente nos artigos 46 a 50 e Portaria 97/SVMA.G/2011, a saber:

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - SVMA

Departamento de Educação Ambiental e Cultura de Paz - UMAPAZ

Rose Marie Inojosa

Glacilda Pinheiro Correa Pedroso

Thais Pedroso Horta

Representantes de entidades com missão ou objetivos na área de educação socioambiental que compartilhe os seguintes valores: responsabilidade ambiental, transdisciplinaridade, interculturalidade, acesso universal à informação, cultura de paz e não-violência.

Entidade - Iniciativa Internacional da Carta da Terra

Titular – Mirian Vilela

Suplente – Cristina Moreno

Entidade - Instituto Roerich da Paz e Cultura do Brasil

Titular – Paulo Cesar dos Santos

Suplente – Lara Cristina Batista Freitas

Entidade - Associação Palas Athena

Titular – Lúcia Benfatti

Suplente – Flávia Faria

Entidade - Centro de Referência e Integração em Sustentabilidade

Titular – Marcelo Todescan

Suplente – Mônica Picavéa

Entidade - Aliança pela Infância

Titular – Ute Craemer

Suplente – Giovana Barbosa de Souza

Representantes publicamente reconhecidos com notório saber nas áreas de educação socioambiental, disseminadores dos seguintes valores: responsabilidade ambiental, transdisciplinaridade, interculturalidade, acesso universal à informação, cultura de paz e não-violência.

Fábio Feldman, Formado em direito pela USP e em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atua na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável desde os anos 70, como militante, parlamentar, secretário de estado e consultor. Militante do movimento ambientalista, foi fundador de diversas entidades não-governamentais. Em 1986, foi o primeiro parlamentar brasileiro eleito a defender o meio ambiente. Foi o articulador da "frente verde parlamentar" e responsável pela criação do capítulo dedicado ao meio ambiente da Constituição Federal, considerado uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo. Deputado federal eleito para três mandatos (1987-1990, 1991-1994, 1995-1998), um de seus principais projetos de lei, aprovado em 1993, trata da redução de emissão de poluentes por veículos automotores. Foi relator da Convenção sobre Biodiversidade e de do projeto de lei da Política Nacional de Recursos Hídricos. Recebeu o Prêmio Global 500 das Nações Unidas em 1990, em reconhecimento a sua luta em favor do meio ambiente. Como secretário do Meio Ambiente do estado de São Paulo, deu prioridade à implantação da Agenda 21 e introduzindo temas como: apoio às organizações não-governamentais, consumidor e meio ambiente, controle ambiental, gestão ambiental descentralizada, mudanças climáticas globais, prevenção à redução da camada de ozônio, conservação da biodiversidade, recursos hídricos, resíduos sólidos e educação ambiental. Em 1997, esteve presente como membro da delegação brasileira na Conferência de Kyoto, ocasião em que foi assinado o Protocolo de Kyoto de redução de emissão de gases de efeito estufa, tão discutido até hoje. Como secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Biodiversidade, foi um dos principais responsáveis pela elaboração e articulação da Política Estadual do Clima, que institui uma redução de 20% nas emissões de São Paulo até 2020. É membro do Climate Change Advisory Board, do Deutsche Bank, do conselho consultivo do Fundo Itaú Ecomudanças e do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), dentre outros.

Maria Lúcia Barciotte, bióloga, Mestre em Biologia pelo Instituto de Biociências/USP e Doutora em Saúde Pública e Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Auditora-senior ISO 14 000 pelo EARA/Environmental Auditors Registration Association e especialista em Avaliação de Impacto Ambiental pelo Departamento de Ecologia da USP. Professora universitária, desde 1981, vem trabalhando na assessoria e coordenação de projetos sócio-ambiental-culturais e ministrando palestras e cursos envolvendo os temas sustentabilidade, responsabilidade social, saúde e qualidade de vida, ética e cultura de paz em empresas, escolas e comunidades. Desenvolveu e coordenou equipes na produção de materiais didáticos e jogos em projetos de educação e comunicação sócio-ambiental em empresas e instituições de ensino. Trabalhou, entre outras empresas e instituições, com Prolata/Sindicato da Indústria de Estamparias de Metais do Estado de São Paulo, Fundação CSN, ABEAÇO, NEC do Brasil, Terra/Projeto Brasil Adentro, Sindicato das Escolas Particulares do Estado de São Paulo, Correios, Condomínio Conjunto Nacional, Companhia Vale do Rio Doce, CETESB, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, LIMPURB/Prefeitura Municipal de São Paulo, EMBRAPA, Banco Real, Banco Itaú, Infraero, Ampla, Câmara Municipal de São Paulo, Associação Palas Athena e Instituto Akatu onde foi Gerente de Projetos de Mobilização Social por dois anos. É Presidente do Conselho do Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável e Conselheira dos Institutos INEAA / Instituto Nacional de Estudos Ambientais Avançados e ex-conselheira do Conselho Parlamentar para a Cultura de Paz. Atual docente dos cursos: “Princípios e Praticas em Responsabilidade Social nas Empresas” da Fundação Getúlio Vargas e “ Valores Que Não Tem Preço” da Associação Palas Athena, consultora-senior do Instituto Akatu e diretora do Mundo Responsável – Ética e Sustentabilidade.

Magnólia Costa, graduada em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São, onde concluiu também o mestrado e o doutorado, especializando-se na disciplina Estética. Realizou parte de sua formação acadêmica na Université de Paris I—Panthéon-Sorbonne e na Université de Paris IV—Paris-Sorbonne. Como docente, Magnólia Costa atua no MAM desde 2001, lecionando regularmente cursos de história da arte. Coordenou o Setor de Pesquisa e Publicações do MAM entre 2008 e 2010, sendo ainda editora-chefe da revista trimestral Moderno MAM. No momento, dirige o Departamento de Relações Institucionais do MAM.

Rita de Cássia Bernardo Mendonça, graduada pela Universidade de São Paulo (USP) em Ciências Biológicas. Possui vasta experiência na área socioambiental, na elaboração, coordenação e execução de programas educativos, voltados para os temas da sustentabilidade, da responsabilidade socioambiental e da ética. Experiência em representação de organização internacional e organização da difusão no Brasil de pedagogia e metodologia de educação ambiental vivencial. É professora, pesquisadora e palestrante em cursos abertos, de graduação e pós-graduação, seminários e outros nas áreas de Meio Ambiente, Ética, Cultura de Paz, Educação Ambiental, Filosofia da Natureza e Ecoturismo. É pesquisadora, produtora e apresentadora de boletins sobre Ecologia para televisão. É autora, entre outros, do livro Conservar e Criar, editado pela Ed. Senac.

Sandra Inês Baraglio Granja, Doutora pela USP/FE. Leciona em cursos de pós-graduação e MBAs nos temas de estratégias e técnicas de negociação, planejamento estratégico, elaboração e gestão de projetos. Cursou o Tenth International Programme on the Management of Sustainability organizado pela Sustainability Challenge Foundation na Holanda e o Cursou Special Management Program Innovative Negotiation Strategies com William Ury, co-fundador e diretor do Program on Negotiation – PON - na Harvard University. Foi conteudista e mediadora técnica de fóruns e cursos de Educação a Distância de Negociação, Mediação de Conflitos EGAP-Fundap. Integra a equipe técnica da FUNDAP e, atualmente, é assessora da Secretaria de Estado de Gestão.

II. A presidência deste Conselho Consultivo será exercida pelo Diretor do Departamento de Educação Ambiental.

III Caberá ao Conselho Consultivo elaborar e aprovar seu Regimento Interno, dentro de 30 (trinta) dias após a data desta publicação.

IV. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

(Omissão de Publicação do dia 20/09/2011)